Golpistas fizeram o impeachment para não serem “comidos” pela Lava Jato

aecio_temer

Que crime de responsabilidade, que nada! Deputados e senadores golpistas fizeram o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, na Câmara e no Senado, para não serem “comidos” – usando a expressão das gravações do delator Sérgio Machado, ex-tucano que presidia a Transpetro.

Segundo conversa de Machado com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o Breve, Aécio Neves (PSDB-MG) seria o primeiro a ser comido caso prosperassem as investigações da Lava Jato.

A destituição de Dilma, portanto, ensejaria um “pacto” envolvendo ministros do Supremo para interromper a força-tarefa do juiz Sérgio Moro.

Novas gravações que vieram à tona nesta quinta revelam mais sobre Aécio. De acordo com o delator, que foi tucano, o presidente nacional do PSDB é “o cara mais vulnerável do mundo”.

Também surgiram vozes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sócio do golpe, de “mau caráter”. “Mau caráter! Mau caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava Jato) quer”, condenou.

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Calheiros e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) articularam o fim da operação Lava Jato, de acordo com áudios divulgados pela Globo. Eles buscaram aproximação com o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

Estranho, muito estranho, é que todos os senadores flagrados em conversas não republicadas citaram ministros do Supremo. Desde os tempos de Delcídio do Amaral, já defenestrado pela “brincadeira de criança“, passando por Jucá, Renan, chegando em Sarney. Também é fato que Aécio é lembrado em todas as maracutaias, todas, por isso parece ser o mais vulnerável para ser comido.

Falando em ser comido, essa história porno-canibal faz-nos recordar de um vídeo de José Serra (PSDB-SP), do agora ministro interino das Relações Exteriores, na campanha presidencial de 2010, prometendo comer todo mundo. Assista abaixo:

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