Centrais sindicais preparam greve geral contra o golpe de Estado

greve_geralA Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovou na terça (24), sem São Paulo, um documento interno que aponta pela construção de uma “greve geral nacional para barrar o golpe e defender os direitos dos trabalhadores”. A data não está precisa ainda, mas, muito provavelmente, deverá ocorrer nas vésperas da votação do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.

O governo golpista pretende antecipar a votação do impeachment no Senado em um mês, para o início de setembro, visando estancar a crise política surgida com o vazamento de gravações dos senadores Romero Jucá, Renan Calheiros e do ex-presidente José Sarney – todos eles do PMDB – revelando a trama para derrubar Dilma e travar as investigações da Lava Jato.

A CUT também reafirmou o não reconhecimento do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), que, de acordo com a nota, solapa a democracia e os direitos dos trabalhadores.

Segundo a central, os reais objetivos do golpe de Estado é retirar direitos, arrochar salários, reduzir investimentos na saúde, educação e na área social; privatizar empresas públicas e entregar o pré-sal à pilhagem estrangeira.

Antecedendo à greve geral nacional, a CUT aprovou um calendário de lutas que articulará junto à CTB, Intersindical, Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A primeira grande ação será a ocupação das agências da Previdência no dia 31 de maio. Na próxima quarta-feira (1), em Brasília, haverá um ato durante apresentação da defesa de Dilma no Senado. No dia 10 de junho, serão realizadas manifestações e paralisações massivas em todas as capitais do país.

Economia

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