O ministro Teori Zavascki, relator do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quarta-feira 2 que “elementos básicos para recebimento da denúncia [contra o deputado] encontram-se presentes”.
Primeiro a votar, Teori disse ainda ser consistente a acusação de que Cunha pressionou o empresário Julio Camargo via requerimentos na Câmara para receber propina. Desta forma, o ministro recebeu a denúncia de que o deputado usou seu cargo para cometer crime.
O magistrado disse ainda que há indícios suficientes para receber a denúncia contra Cunha também por lavagem de dinheiro. Ele rejeitou, porém, a acusação contra o peemedebista por crimes relacionados à celebração de contrato fraudulento.
O julgamento não deve ser concluído nesta quarta. A tendência é que a maioria do plenário siga a posição de Teori Zavascki, fazendo com que Cunha se torne réu por corrupção e lavagem de dinheiro.
Após Teori, os ministros Cármen Lúcia, Luiz Carlos Fachin, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber adiantaram seus votos e informaram que acompanhavam o relator.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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