Mulher agride arcebispo “comunista” em São Paulo; assista ao vídeo

Arcebispo dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, foi atacado na manhã de hoje (24) na Catedral da Sé por uma mulher que o acusou e à CNBB de serem comunistas infiltrados na Igreja Católica; ela dizia aos gritos: "Você a CNBB são comunistas infiltrados; não podem fazer isso com a minha Igreja"; no último domingo (20), o bispo de Crateú (CE), dom Ailton Menegussi, condenou em sermão o golpe contra a democracia brasileira; abaixo, assista ao vídeo com o quiproquó na capital paulistana.
Arcebispo dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, foi atacado na manhã de hoje (24) na Catedral da Sé por uma mulher que o acusou e à CNBB de serem comunistas infiltrados na Igreja Católica; ela dizia aos gritos: “Você a CNBB são comunistas infiltrados; não podem fazer isso com a minha Igreja”; no último domingo (20), o bispo de Crateú (CE), dom Ailton Menegussi, condenou em sermão o golpe contra a democracia brasileira; abaixo, assista ao vídeo com o quiproquó na capital paulistana.

Por Laura Capriglione e Mauro Lopes, especial para os Jornalistas Livres

O cardeal de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, foi atacado na manhã de hoje (23) na Catedral da Sé por uma mulher que acusou-o e à CNBB de serem comunistas infiltrados na Igreja Católica.

Aos gritos, ela dizia: “Você a CNBB são comunistas infiltrados; não podem fazer isso com a minha Igreja”. Ela avançou sobre o cardeal e arrancou sua mitra, derrubando-o ao chão e ferindo-o no rosto.

Dom Odilo levantou-se com ajuda das pessoas em volta e seguiu caminhando e abençoando as pessoas na catedral lotada.

Tudo aconteceu durante a missa dos Santos Óleos, que abre as celebrações do Tríduo Pascal.

Economia

Veja o vídeo do ataque, obtido com exclusividade pelos Jornalistas Livres.

A Igreja tratou o assunto com discrição. Dom Odilo não falou do assunto publicamente. Segundo a cúpula da Igreja em São Paulo, a mulher não identificada apresentava evidentes sinais de desequilíbrio, mas os padres ouvidos por Jornalistas Livres estavam preocupados com a agressão no contexto da crise política nacional

O padre Luiz Eduardo Baronto, cura da Sé, afirmou não entender a origem da agressão: “Não sei se ela agiu por orientação de alguma organização ou por conta própria.”

Atacar um representante da Igreja paramentado é considerado pecado mortal pela Igreja Católica.

Abaixo, assista ao vídeo:

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