Deu quiproquó na Câmara durante #OABrepete64 – assista ao vídeo

da Agência Brasil

Manifestantes contrários e favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff bateram boca esta tarde, na Câmara, durante tentativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolar novo pedido de afastamento da petista; houve empurra-empurra e palavras de ordem de ambos os lados; quiproquó ocorreu no instante que a hashtag #OABrepete64 liderava o topo no Twitter; em 1964, entidade defendeu o golpe militar que perdurou 21 anos; profissionais do Direito estudam criar uma “Nova Ordem” mais democrática e plural.
Manifestantes contrários e favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff bateram boca esta tarde, na Câmara, durante tentativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolar novo pedido de afastamento da petista; houve empurra-empurra e palavras de ordem de ambos os lados; quiproquó ocorreu no instante que a hashtag #OABrepete64 liderava o topo no Twitter; em 1964, entidade defendeu o golpe militar que perdurou 21 anos; profissionais do Direito estudam criar uma “Nova Ordem” mais democrática e plural; senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) registrou o momento (assista ao vídeo abaixo).

Assista ao vídeo da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR):

Em meio a tumulto, OAB protocola novo pedido de impeachment na Câmara

O Salão Verde da Câmara dos Deputados foi palco, na tarde de hoje (28), de manifestações contrárias e favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, com troca de palavras de ordem envolvendo as duas partes. A mobilização foi motivada pelo pedido de impeachment elaborado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que foi protocolado nesta segunda-feira na Câmara pelo presidente da entidade, Cláudio Lamachia.

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Advogados e manifestantes contrários ao pedido entoavam palavras de ordem, como “Não vai ter golpe”. Os favoráveis ao afastamento de Dilma respondiam com “Fora, PT”. Houve tumulto e empurrra-empurra dos dois lados.

O Conselho Federal da OAB decidiu apresentar um novo pedido de impeachment, incluindo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O posicionamento da entidade causou reação de inúmeros membros da Ordem e de juristas, que divulgaram um manifesto pedindo à instituição que faça uma ampla e direta consulta a seus filiados sobre a entrega do documento.

O manifesto classifica a proposta da OAB de “erro brutal” e diz que “essa decisão, por sua gravidade e consequências, que lembra o erro cometido pela Ordem em 1964, jamais poderia haver sido tomada sem uma ampla consulta aos advogados brasileiros”.

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