Após decisão do STF, aliados exigem que Eduardo Cunha jogue a toalha

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora réu no Supremo Tribunal Federal (STF), converteu-se em verdadeira dor de cabeça para aliados de primeira hora – e de todos os partidos -- no parlamento; decisão do Supremo também repercutiu fora do Congresso, como entre naqueles que diziam “#SomosTodosCunha” na ânsia de combater o PT, conforme recorda o leitor Daniel Azevedo.
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora réu no Supremo Tribunal Federal (STF), converteu-se em verdadeira dor de cabeça para aliados de primeira hora – e de todos os partidos — no parlamento; decisão do Supremo também repercutiu fora do Congresso, como entre naqueles que diziam “#SomosTodosCunha” na ânsia de combater o PT, conforme recorda o leitor Daniel Azevedo; reflexo desse isolamento político, ontem (2) até os líderes dos partidos de oposição — DEM, PSDB e PPS — se pronunciaram pela saída de Cunha da presidência da Casa.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora réu no Supremo Tribunal Federal (STF), converteu-se em verdadeira dor de cabeça para aliados  de primeira hora – e de todos os partidos — no parlamento.

A decisão do Supremo também repercutiu fora do Congresso, como entre naqueles que diziam “#SomosTodosCunha” na ânsia de combater o PT, conforme recorda o leitor Daniel Azevedo.

Os coxinhas, como são conhecidos os adeptos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que querem derrubar o governo da presidente Dilma Rousseff por meio de um golpe, “desapareceram” diante da goleada de ontem, por 6 a zero, no STF, que acatou a denúncia da Lava Jato.

Pois bem, Cunha virou um aliado incomodo para os próprios deputados que sempre o defenderam na Câmara; foi abandonado pela mídia, pois já não presta mais ao serviço de espezinhar os petistas porque agora também é réu; também lhe viraram as costas os coxinhas que prometem voltar às ruas no próximo dia 13.

Um deputado federal ouvido pelo Blog do Esmael, nesta quinta-feira (3), aliado de Cunha, admitiu pela primeira vez que o melhor caminho é ele deixar a presidência da Câmara. “Não dá mais. Perdeu toda a capacidade de presidir a Casa”, avaliou o parlamentar que pediu para não ser identificado.

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“Cunha tem sangue frio, nem mexe um músculo diante das críticas no plenário, mas perdeu as condições de dirigir a Câmara. É melhor ele renunciar, jogar a toalha”, completou o congressista.

Nesta tarde, caso não haja pedido de vista no processo, o STF deverá confirmar o relatório do ministro Teori Zavascki que coloca o presidente da Câmara na condição de réu nas investigações da Lava Jato, que investiga a prática de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados a esquema de corrupção na Petrobras.

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