Requião reafirma: “Ou os infiéis saem pela janela ou serão expulso do PMDB”

O deputado federal João Arruda, secretário-geral do PMDB, explica que os parlamentares podem deixar a sigla nesses 30 dias de "janela" sem que sejam punidos com a perda de mandato. Entretanto, se eles forem expulsos do partido, automaticamente, perdem o cargo para os suplentes.
O deputado federal João Arruda, secretário-geral do PMDB, explica que os parlamentares podem deixar a sigla nesses 30 dias de “janela” sem que sejam punidos com a perda de mandato. Entretanto, se eles forem expulsos do partido, automaticamente, perdem o cargo para os suplentes.
O senador Roberto Requião, ao Blog do Esmael, reafirmou neste sábado a determinação de expulsar quatro deputados estaduais — Luiz Cláudio Romanelli, Artagão Júnior, Jonas Guimarães e Alexandre Curi — caso eles são saiam espontaneamente do PMDB, utilizando a “janela da infidelidade”, até o próximo dia 19 de março.

“Ou os infiéis saem pela janela ou serão expulso do PMDB”, ordenou Requião, reiterando sua decisão tomada no último dia 12.

Há pouco mais de uma semana, o senador, que preside o partido no Paraná, enviou cópia de reportagem da revista CartaCapital cujo título era “Família, amigos e menores”, que exibia uma foto de Richa ao lado do ex-assessor Marcelo Tchello Caramori – acusado de pedofilia por promover festinhas com menores de idade.

“Apoiar um governo assim é uma indignidade”, escreveu o senador Roberto Requião em um cartão endereçado a cada aos 54 deputados estaduais da situação e oposição.

Por sua vez, o “quarteto fantástico”, cuja substância principal é tesão de argola pelo governador Beto Richa (PSDB), flertam com PSB, PTB e DEM. Os quatro deputados “tucanos” do PMDB — Curi, Guimarães, Romanelli e Artagão — fizeram pacto para migrarem para um mesmo partido.

O deputado federal João Arruda, secretário-geral do PMDB, explica que os parlamentares podem deixar a sigla nesses 30 dias de “janela” sem que sejam punidos com a perda de mandato. Entretanto, se eles forem expulsos do partido, automaticamente, perdem o cargo para os suplentes.

Economia

A bronca de Requião com os “infiéis” tem a ver com as sistemáticas votações deles com o governo Beto Richa (PSDB), inclusive em pautas contrárias aos interesses dos servidores e professores. Segundo o senador, essa banda do partido passeou no camburão do Beto e ajudou no confisco da poupança previdenciária.

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