“Ou os infiéis saem pela janela ou serão expulso do PMDB”, ordenou Requião, reiterando sua decisão tomada no último dia 12.
Há pouco mais de uma semana, o senador, que preside o partido no Paraná, enviou cópia de reportagem da revista CartaCapital cujo título era “Família, amigos e menores”, que exibia uma foto de Richa ao lado do ex-assessor Marcelo Tchello Caramori – acusado de pedofilia por promover festinhas com menores de idade.
“Apoiar um governo assim é uma indignidade”, escreveu o senador Roberto Requião em um cartão endereçado a cada aos 54 deputados estaduais da situação e oposição.
Por sua vez, o “quarteto fantástico”, cuja substância principal é tesão de argola pelo governador Beto Richa (PSDB), flertam com PSB, PTB e DEM. Os quatro deputados “tucanos” do PMDB — Curi, Guimarães, Romanelli e Artagão — fizeram pacto para migrarem para um mesmo partido.
O deputado federal João Arruda, secretário-geral do PMDB, explica que os parlamentares podem deixar a sigla nesses 30 dias de “janela” sem que sejam punidos com a perda de mandato. Entretanto, se eles forem expulsos do partido, automaticamente, perdem o cargo para os suplentes.
A bronca de Requião com os “infiéis” tem a ver com as sistemáticas votações deles com o governo Beto Richa (PSDB), inclusive em pautas contrárias aos interesses dos servidores e professores. Segundo o senador, essa banda do partido passeou no camburão do Beto e ajudou no confisco da poupança previdenciária.
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