Salário Mínimo de R$ 880 vai injetar R$ 57 bi na economia, diz Dieese

Sob o governo Dilma Rousseff, salário mínimo nacional tem a maior alta histórica desde o Plano Real (veja o gráfico).
Sob o governo Dilma Rousseff, salário mínimo nacional tem a maior alta histórica desde o Plano Real (veja o gráfico); reajuste de 11,6% elevou o mínimo a R$ 880 ou US$ 223 (no início dos anos 90 a luta era chegar aos US$ 100).

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) afirma que o novo salário mínimo, em vigor a partir desta sexta-feira (1º), vai injetar R$ 57,042 bilhões na economia nacional.

A renda extra que deverá reforçar a economia dar-se-á pelo aumento do mínimo, que passou de R$ 788,00 para R$ 880,00. Trata-se do maior valor desde o Plano Real, equivalente a US$ 223.

O Dieese também calcula que a arrecadação tributária subirá R$ 30,7 bilhões e impactará em R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.

O aumento do salário mínimo é uma das apostas do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para retomar o crescimento neste ano novo.

Conforme o Blog do Esmael registrou na quarta-feira (29), a presidente da República planeja mudanças mais radicais na economia.

Dilma pretende utilizar parte das reservas — cerca de US$ 100 bilhões — para vitaminar a economia interna, enfrentar a crise, retomar o crescimento e a geração de empregos.

Economia

A cerca do salário mínimo nacional

Dos 48,3 milhões de brasileiros que recebem o mínimo, 22,5 milhões são beneficiários do INSS, 13,4 milhões são empregados, 8,1 milhões trabalham por conta própria, 3,99 milhões são trabalhadores domésticos e apenas 169 são empregadores.

A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.

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