O governador Beto Richa (PSDB), do Paraná, é o único entre os 27 do país a ficar em cima do muro acerca do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
No entanto, caso o processo avance na Câmara, o tucano tende apoiar o afastamento da petista. O governador paranaense deverá seguir a orientação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos dos líderes do golpe em marcha.
Beto Richa não assume abertamente sua posição pró-impeachment porque a situação dele, do ponto de vista legal, é infinitamente pior que a de Dilma.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em sua coluna no Blog do Esmael, nesta segunda-feira (7), denunciou o governador Beto Richa: “efetivamente atentou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, alterando a meta fiscal do Orçamento de 2014 depois de encerrado o ano, em abril de 2015. Isso sim foi uma pedalada, isso sim é crime”.
A senadora recordou ainda que, além de alta desaprovação popular, tem denúncia de corrupção no governo de Beto Richa, que teve mais de 80 servidores presos, inclusive seu primo.
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