PT quer alíquota de 40% de impostos para os “coxinhas” muito ricos

do Brasil 247

Entre as propostas para a política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff, comandada agora pelo ministro Nelson Barbosa, o Partido dos Trabalhadores pede mudanças no Imposto de Renda; a nova tabela teria uma alíquota de 40% para os que ganham mais de R$ 100 mil por mês e isenção para salários até R$ 3.800; a legenda calcula que o ganho para os cofres públicos seria de R$ 80 bilhões; em nota publicada nesta segunda-feira, o presidente da sigla, Rui Falcão, defendeu que o governo deve se concentrar em uma nova pauta econômica nos próximos meses, pediu "ousadia" e disse confiar em Barbosa.
Entre as propostas para a política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff, comandada agora pelo ministro Nelson Barbosa, o Partido dos Trabalhadores pede mudanças no Imposto de Renda; a nova tabela teria uma alíquota de 40% para os que ganham mais de R$ 100 mil por mês e isenção para salários até R$ 3.800; a legenda calcula que o ganho para os cofres públicos seria de R$ 80 bilhões; em nota publicada nesta segunda-feira, o presidente da sigla, Rui Falcão, defendeu que o governo deve se concentrar em uma nova pauta econômica nos próximos meses, pediu “ousadia” e disse confiar em Barbosa.

O Partido dos Trabalhadores vai pressionar a presidente Dilma Rousseff a mudar sua política econômica. Em uma nota divulgada nesta segunda-feira 28, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, defendeu que o governo deve se concentrar em uma nova pauta nos próximos meses e pediu “ousadia” para devolver à população “a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo”.

Entre as medidas já definidas pelo partido que serão cobradas do governo Dilma, conforme noticia nesta terça a colunista Natuza Nery, do Painel, está a mudança da tabela no Imposto de Renda. A ideia é que haja uma faixa nova, com alíquota de 40%, para os que ganham mais de R$ 100 mil por mês, e isenção para quem ganha até R$ 3.800. De acordo com cálculos do PT, o ganho para os cofres públicos seria de R$ 80 bilhões.

O PT também defende outra medida que atinge os mais ricos: a criação de um imposto semelhante ao IPVA cobrado sobre o uso de jatinhos e helicópteros. E cobra um plano nacional de defesa do emprego. Os dirigentes petistas alertam o Planalto que militantes saíram às ruas no último dia 16 para defender o projeto de partido, não o governo Dilma. Uma forma de avisar que a base de apoio do governo está ameaçada.

O partido é contra o ajuste fiscal implementado pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, substituído por Nelson Barbosa. Apesar de Barbosa ter feito um discurso em defesa da continuidade das medidas do ajuste, o PT afirmou na nota de ontem ter confiança no novo ministro, assim como em Valdir Simão, que passou a comandar o ministério do Planejamento.

Economia

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