‘Pelo fim dos privilégios para a máfia do transporte coletivo de Curitiba’

mafia_onibus_fruetNo último dia 30 de novembro, Urbs — empresa que gerencia o sistema de transporte público em Curitiba — antecipou R$ 5 milhões da receita para que as empresas de ônibus pagassem a primeira parcela do 13º salário de motoristas e cobradores.

As concessionárias ameaçavam demitir 2 mil motoristas e cobradores para arrancar o dinheiro da Urbs. Os funcionários das empresas de ônibus, por óbvio, fizeram uma espécie de “locaute” — uma greve para ajudar os patrões — e para que a gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT) pudesse justificar publicamente tamanha benevolência.

Abro aqui um parêntese para falar da campanha da Prefeitura de Curitiba que pedia “fim dos privilégios para deficientes”. Ora, por que Fruet não desenvolve uma campanha similar — a arte já está pronta, virilizada nas redes sociais — pedindo o “fim dos privilégios para a máfia do transporte coletivo”. Fecho parêntese.

A gestão Gustavo Fruet, por meio da Urbs, deverá antecipar mais receitas dos movimentos diários às empresas de ônibus na próxima segunda-feira (7).

O objetivo final da máfia do transporte coletiva e da Prefeitura de Curitiba resume-se num só: aumentar a tarifa do ônibus para os usuários (leia-se: trabalhadores, empregadores, estudantes, etc.). Especula-se o número “mágico” de R$ 4 e, consequentemente, dar-se-ia o reajuste da “tarifa técnica” (valor transferido para as empresas) que hoje está em R$ 3,21.

Prefeitura de Curitiba e máfia do transporte coletivo agem juntas, segundo repetidas denúncias do combativo SindiUrbano – a entidade que representa dos trabalhadores da Urbs. Mas ambos fazem jogo de cena para distrair o público, dizem os dirigentes sindicais.

Economia

Resumo da ópera: vem aí novo aumento da tarifa de ônibus.

Comments are closed.