Estudantes ocupam sete escolas contra o fechamento… em São Paulo

Alckmin, que copia Richa, que copia Alckmin: jeito tucano de governar assusta o país; governadores de São Paulo e do Paraná priorizam fechamento de escolas e planejam acabar com cargos e salários e carreira do magistério; em comum também, aos dois, o uso covarde da violência policial contra a comunidade escolar.
Alckmin, que copia Richa, que copia Alckmin: jeito tucano de governar assusta o país; governadores de São Paulo e do Paraná priorizam fechamento de escolas e planejam acabar com cargos e salários e carreira do magistério; em comum também, aos dois, o uso covarde da violência policial contra a comunidade escolar.
Lá e cá. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, planeja fechar 94 escolas. Aqui, no Paraná, Beto Richa ainda quer mandar para o ‘quinto dos infernos’ outras 150 escolas.

Em comum os dois governadores têm o fato de pertencer ao PSDB, portanto, o fechamento de escolas faz parte do jeito tucano de governar.

Só que os estudantes paulistas reagem ocupando as unidades ameaçadas. Já são sete tomadas pela gurizada.

Ontem (12) houve violência da PM de SP que utilizou spray de pimenta contra os alunos. Alckmin usa o mesmo expediente — a covardia — que utilizou Richa em 29 de abril, no massacre de educadores.

Aqui na Terra das Araucárias, quando o k-suco ferveu, Beto Richa anunciou a suspensão do fechamento das escolas. Só que na prática continua tramando para exterminá-las no início do ano letivo 2016.

O governador do Paraná apenas dissimulou visando desmobilizar a comunidade escolar. Ou seja, Richa mentiu outra vez para os educadores. Alguns caíram na mentira. Outros não.

Economia

A seguir, leia matéria da Agência do Brasil sobre a ocupação de escolas por estudantes em São Paulo:

Chega a sete número de escolas ocupadas por estudantes em São Paulo

Mais uma escola da capital paulista foi ocupada hoje (13) por estudantes, em protesto contra o projeto da Secretaria de Educação do estado que prevê o fechamento de 94 instituições de ensino e a transferência de cerca de 311 mil alunos para unidades da região onde moram. O objetivo da reorganização, segundo a secretaria, é segmentar as escolas em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio), conforme o ciclo escolar.

A Escola Estadual Ana Rosa, localizada na Rua Éden, número 100, no bairro de Vila Sônia, zona oeste da cidade, foi ocupada por um grupo de estudantes por volta das 8h. Com isso, sobe para sete o número de unidades ocupadas, desde o início da semana, na Grande São Paulo.

A Escola estadual Diadema, no município de mesmo nome, no ABC paulista, foi a primeira unidade ocupada na região metropolitana. Os alunos se instalaram nas dependências na noite da última segunda-feira (9).

Na terça-feira (10) ocorreu a ocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes, localizada na Rua Pedroso de Moraes, em Pinheiros, na zona oeste. Na noite da quarta-feira (11), a Justiça determinou a reintegração de posse dessa unidade de ensino e, na tarde de hoje, ocorre uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, para tentar resolver o impasse. Participam representantes da Secretaria Estadual de Educação, Procuradoria Geral do Estado e do Conselho Tutelar. Se não houver acordo, os alunos terão 24 horas para deixar a escola.

Ontem (12), jovens contrários à proposta do governo do estado ocuparam as escolas Salvador Allende, no bairro José Bonifácio, região de Itaquera, na zona leste, e Castro Alves, na Vila Mazzei, zona norte. Além dessas, mais duas unidades estaduais, a escola Professora Heloísa de Assumpção, localizada em Quitaúna, na cidade de Osasco, e a Valdomiro Silveira, em Santo André, no ABC paulista, tiveram as dependências ocupadas.

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