Nas vésperas de 2016, surge campanha contra “bancada do camburão” nas redes sociais

Campanha apoiada por Requião Filho contra a “bancada do camburão” já pegou nas redes sociais; resta saber se aquela máxima "quem apanha nunca esquece" continua valendo e se ela [a campanha] interferirá efetivamente na escolha dos eleitores em 2016.
Campanha apoiada por Requião Filho contra a “bancada do camburão” já pegou nas redes sociais; resta saber se aquela máxima “quem apanha nunca esquece” continua valendo e se ela [a campanha] interferirá efetivamente na escolha dos eleitores em 2016.
“Eu não voto em prefeito apoiado pelo Richa e pelos deputados do camburão”. Eis a mensagem que virou “meme” nas redes sociais neste fim de semana, que certamente será repetido como se fosse um mantra até outubro de 2016 — ou seja nas eleições municipais que ocorrerão daqui a exato um ano.

Um dos retuitou e compartilhou esta campanha na internet foi o deputado estadual Requião Filho (PMDB), vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, que está de olho na Prefeitura de Curitiba.

“É uma campanha para limpar o Paraná”, explicou o peemedebista.

Os deputados da base governistas na Assembleia assumiram o risco e ônus de votar três ‘pacotes de maldades’ do governador Beto Richa (PSDB). Em troca, mesmo com a forte oposição das ruas, receberam em troca ambulâncias e cargos comissionados no governo do estado.

Em fevereiro último esses parlamentares governistas ficaram conhecidos como integrantes da “bancada do camburão” porque entraram dentro de um “caveirão” da PM para romper cerco à Assembleia e votar o confisco de R$ 8 bilhões da poupança previdenciária. Além disso, eles foram cúmplices do massacre de professores no dia 29 de abril no Centro Cívico.

Nesta semana, o governo Richa coloca em votação o ‘pacote de maldades 4’ que consiste no ataque aos direitos políticos da comunidade escolar. O tucano planeja cassar o voto direto na escolha do diretor de escola, haja vista que o projeto de lei apresentado por ele possibilita a destituição do gestor após dois anos de eleito.

Economia

Independentemente do resultado na Assembleia nesta semana, uma coisa é certa: a campanha contra a “bancada do camburão” já pegou nas redes sociais; resta saber se aquela máxima “quem apanha nunca esquece” continua valendo e se ela [a campanha] interferirá efetivamente na escolha dos eleitores em 2016.

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