Como se fosse um “corpo estranho”, que não estivesse no cargo pela sua escolha, o PT pede que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, “mude” ou “caia fora” do governo Dilma Rousseff.
No Congresso Nacional, a especulação é de que o ministro não resiste esta semana.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião com a bancada petista, em Brasília, na última sexta, também teria sugerido a demissão de Levy.
Na prática, o PT se rende à tese do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que anteviu o aprofundamento da crise econômico em virtude do arrocho imposto pelo ministro da Fazenda. Para ele, Levy é o representante dos banqueiros contra a produção e o consumo.
Entretanto, Dilma resolveu peitar o PT visando manter o ministro moribundo: “Ele não está saindo do governo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto”, declarou este domingo (19) em Estocolmo, na Suécia.
O diabo é que se a troca de comando na Fazenda venha mesmo ocorrer, hoje, ela ocorreria dentro dos mesmos marcos atuais. Ou seja, sairia Levy para entrar um, digamos, Henrique Meirelles da vida — tão odiento à produção quanto o primeiro.
Diante dessas incertezas econômicas e de falta de planejamento estratégico, na próxima quarta-feira (21) um grupo suprapartidário de senadores e economistas, tais como Márcio Pochmann e Luiz Gonzaga Belluzzo, lançarão em Brasília um Plano de Desenvolvimento da Nação. O evento ocorrerá às 15 horas no gabinete do senador Roberto Requião.
O Blog do Esmael, em parceria com a TV 15, vai transmitir ao vivo a divulgação do ato político suprapartidário para o Brasil e o mundo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.