CPI de Crimes Cibernéticos quer ouvir o taradão do Palácio Iguaçu

nereu_cpi_caramoriO fotógrafo Marcelo Tchello Caramori, ex-assessor do governador Beto Richa (PSDB), que esteve preso no começo do ano sob a acusação de pedofilia, deverá ser ouvido pela CPI de Crimes Cibernéticos da Câmara Federal. O requerimento com a convocação dele foi protocolado ontem (22) pelo deputado João Arruda (PMDB-PR), integrante da comissão de investigação.

Tchello teria se apresentado durante a prisão, no final de janeiro, como assessor do governador Beto Richa em Londrina e mostrado uma tatuagem no braço 100% Beto Richa. Ele era lotado na Governadoria com salário de R$ 6.177,13, símbolo DAS-5.

Segundo informações obtidas pela CPI, Tchello teria ligações com os administradores da “Tenda Digital” na campanha eleitoral de 2014. Esse grupo é formado por cibercomissionados que agem anonimamente no submundo do crime da internet.

O deputado estadual Nereu Moura, líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Paraná, ao Blog do Esmael, informou nesta sexta-feira (23) que a bancada estudará a possibilidade de acompanhar o depoimento do pedófilo em Brasília, pois, nos últimos oito meses, a Casa vem rejeitando a instalação de uma CPI para investigar abusos sexuais e casos de corrupção na Receita Estadual.

“Tem gente no Palácio Iguaçu com frouxos intestinais por causa dessas convocações na CPI de Crimes Cibernéticos”, relatou hoje um orelha seca do Blog do Esmael com acesso fácil ao gabinete tucano.

Além de Tchello, o deputado João Arruda também requereu a convocação do presidente da e-Paraná, Sérgio Kobayashi, apontado como um dos responsáveis pelo funcionamento “Tenda Digital” no âmbito do estado.

Economia

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