Professora agredida por seguranças da Alep em 2014 é processada por desobediência, desacato e resistência

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No dia 4 de novembro do ano passado, o governador Beto Richa (PSDB) ligou o tratoraço na Assembleia Legislativa do Paraná e aprovou, por 33 votos a 13, a prorrogação dos mandatos de 2,1 mil diretores de escolas da rede pública estadual.

Mas esse não foi o único golpe contra a democracia ocorrido naquele dia. Inconformado com os protestos de professores nas galerias da Alep, o então presidente da casa Valdir Rossoni (PSDB), mandou que fossem retirados à força dezenas de educadores presentes, que acabaram sendo espancados pelos seguranças da Casa.

O resultado foi lamentável, como o vídeo da época mostra. Confira:

Acontece que uma das professoras que foi agredida naquele dia, Sandra Gomes, está sendo processada por “desobediência, desacato e resistência”. Isso mesmo, a professora de Paranavaí terá que se explicar por ter sido agredida na “Casa do Povo”.

Economia

Por essas e outras, a professora Sandra e os educadores de um modo geral, devem se juntar à luta da Fiep pela redução dos salários dos deputados. Eles merecem o que ganham — R$ 26 mil, fora o gabinete — para ficar puxando o saco do governador Beto Richa?

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