Joaquim Levy anuncia cortes nas áreas sociais para assegurar superlucros aos bancos; Globo aplaude

levy_globo_requiaoO ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi entrevistado nos estúdios da TV Globo na madrugada desta quinta-feira (10). Ele compareceu ao telejornal na esteira do “rebaixamento” da nota de bom pagador pela agência Standard & Poors. Pela lógica vendida, a desgraça do país é o sucesso do superministro (não necessariamente da presidenta Dilma Rousseff).

“O governo vai, deve cortar gastos, sim. Mais do que já cortou em alguns casos”, disse Levy, em entrevista a William Waack e Christiane Pelajo, no Jornal da Globo, utilizando o “rebaixamento” para justificar mais sacrifício aos brasileiros.

Para um bom entendedor, a velha mídia e o PSDB chantageiam o país para manter o ministro representante da banca, garantir o arrocho, cortar investimentos sociais e assegurar os juros altos.

“Apesar da aparente chantagem da Standard, a chinesa Dagong dá nota A+ para o Brasil”, reagiu o senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos únicos a sair em defesa do país em meio dessa campanha lesa-pátria.

Joaquim Levy vem desgraçando a economia nacional desde que assumiu, mas a situação dele não é nada confortável. No último fim de semana, em Minas Gerais, movimentos sociais e partidos de esquerda lançaram a Frente Brasil Popular cujo programa principal consiste na mudança da política econômica e na contenção do avanço do conservadorismo.

Cortar investimentos nas áreas sociais significa alimentar o “cassino financeiro” a qual Levy representa. Eis o que está em disputa. O resto é conversa para boi dormir.

Economia

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