Educadores não dão trégua e mantêm cerco a Beto Richa

profes_richaO governador Beto Richa (PSDB) não tem encontrado “refresco” durante suas andanças pelo interior do Paraná. Cada vez mais aumenta o cerco de educadores e servidores públicos que foram vilipendiados em seus direitos, como no confisco da aposentadoria, e no massacre do dia 29 de abril.

Conhecido nos 399 municípios e nas mais de 2,1 mil escolas da rede pública como “Carniceiro do Centro Cívico”, o tucano reforçou a própria segurança temendo essa santa revolta sem-fim de professores, servidores e gente do povo.

Não foi diferente no último sábado (8) em Foz do Iguaçu, região Oeste, onde educadores e alunos de escolas e universidades se uniram para protestar contra o governador do PSDB. Eles conseguiram furar o cerco da polícia para abrir uma enorme faixa com a inscrição “Fora Beto Richa” no milionário evento denominado Rally dos Sertões.

Antes, porém, houve muito bate-boca entre manifestantes e policiais, revistas a ônibus, bolsas e às pessoas que se aproximavam da Itaipu Binacional. Também teve um cordão de isolando a área VIP reservada ao governador do público, mas mesmo assim as palavras de ordem romperam o cerco e atrapalharam o sossego de Richa.

Não foi só em Foz que teve manifestação contra o tucano. Na quinta-feira (6), em Carambeí, região de Ponta Grossa, Beto Richa igualmente fora hostilizado pelos educadores. A exemplo de Foz, nos Campos Gerais o protesto fora organizado pelo núcleo regional da APP-Sindicato, DCEs, e sindicatos de docentes e servidores do ensino superior.

Pelo que relata a comunidade escolar paranaense, não há sinais de que o movimento “Fora Beto Richa” vá arrefecer nos próximos meses. Pelo contrário. “Aonde ele estiver, lá nós vamos estar”, disse ao Blog do Johnny a presidente da APP-Sindicato de Ponta Grossa, Vera Rosi Lopes de Moraes.

Economia

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