Congresso do PSB no Paraná trama deposição da presidenta Dilma

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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizou neste sábado (8), em Curitiba, congresso estadual do Paraná. A agremiação sinalizou qual o tom adotará de agora em diante em todo o país: deposição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Pelas palavras do deputado federal Luciano Ducci, ex-prefeito da capital paranaense, há três saídas para a petista: renúncia, impeachment e um novo governo de coalizão.

“O Brasil não aguenta mais três anos e meio de crise do governo Dilma Rousseff”, discursou Ducci para o deleite do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, que reivindicou a condição de “terceira via” para os socialistas.

Ducci e os congressistas do PSB repetiram no fim de semana — com pouca variação — mais ou menos que dissera o jornalista Carlos Lacerda, da finada UDN (União Democrática Nacional), no início da década de 50:

“O Sr. Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar.”

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No Paraná, o PSB é aliado de primeira hora do governador Beto Richa (PSDB) há mais de duas décadas. Embora negue em público, o tucano é tido como um dos principais conspiradores contra a presidenta Dilma.

Durante o congresso partidário, Luciano Ducci foi lançado para concorrer à Prefeitura de Curitiba em 2016.

O senador Alvaro Dias é esperado no PSB para reavivar o sonho de Eduardo Campos de chegar à Presidência da República pela “terceira via”. O tucano paranaense, no entanto, permanece no muro, ou seja, no PSDB.

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