Gaeco encaminha à PGJ denúncia de corrupção contra Beto Richa

gaecoO Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) de Londrina, braço policial do Ministério Público do Paraná, encaminhou na última sexta-feira (10) à Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) informações sobre o suposto envolvimento do governador Beto Richa (PSDB), do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Durval Amaral, e de seu filho, o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), no esquema de corrupção na Receita Estadual.

O procurador-geral da PGJ é Gilberto Giacoia, chefe do Ministério Público do Paraná.

Como os três têm fórum privilegiado, caberá à Procuradoria decidir como eles serão investigados daqui para a frente. O processo contra o governador Beto Richa deve ser enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o do conselheiro Durval Amaral seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF). Já o processo contra o deputado estadual Tiago Amaral deve ser enviado ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Contra Beto Richa pesa a denúncia de que mais de R$ 4 milhões oriundos de propina recolhida na Receita Estadual em Londrina tenham abastecido sua campanha pela reeleição no ano passado. A denúncia é do auditor Luiz Antonio de Souza, preso desde janeiro, também envolvido em um caso de pedofilia.

O conselheiro Durval Amaral e seu filho, o deputado Tiago Amaral também estariam envolvidos no esquema de propinas da Receita, assim como outras 125 pessoas que já foram denunciados pelo Gaeco, mas que não possuem foro privilegiado. Entre os envolvidos está o primo do governador Beto Richa, Luiz Abi Antoun.

Parece que o cerco se fechou de vez contra o governador Beto Richa. Resta saber se a PGJ vai realmente encaminhar as denúncias adiante. Se isso ocorrer, Richa pode ser afastado do cargo para que a investigação seja feita no STJ.

Economia

Com informações da Folha de Londrina.

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