Bancada federal pede intervenção do Banco Central no caso HSBC

hsbc_bacenA bancada federal paranaense se reuniu na manhã desta quarta-feira (1), em Brasília, com o presidente do Banco Central (BACEN), Alexandre Tombini, com o objetivo de discutir a saída do HSBC do Brasil.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT), a vice-prefeita de Curitiba Mirian Gonçalves (PT) e o deputado João Arruda (PMDB) acompanharam uma comitiva de sindicalistas do setor bancário no encontro.

O grupo pediu ao BACEN acompanhamento de perto sobre a transferência dos ativos do banco HSBC para outra instituição privada, antes de deixar o país. Bradesco e Santander seriam as mais interessadas na transação comercial.

“A preocupação é com a manutenção de empregos no país”, disse Gleisi ao Blog do Esmael. Segundo ela, o HSBC deve fazer compensações e o futuro dono, se o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovar a venda do banco, tem que manter as estruturas administrativas no Paraná.

O CADE ainda analisará se não haverá concentração do setor bancário e o BACEN acompanhará os impactos social e econômico da saída do HSBC do Brasil, pois representará risco de demissão de 21.479 funcionários. 11 mil só no Paraná, com grande concentração em Curitiba, cerca de 7 mil.

Além de Gleisi, Arruda e Mirina, as reuniões tem sido acompanhadas pelos deputados federais Enio Verri, Toninho Wanscheer e pelos seguintes sindicalistas: Elias Jordão (presidente do Sindicato dos Bancários Curitiba e região), Junior Cesar Dias (presidente da Fetec/Paraná), Vicente Frazão (diretor do Seeb Brasília), Eduardo Araújo (presidente Sindicato dos Bancários do Distrito Federal) e Cristiane Paula Zacarias, Maria Gisele Paifer Costa, Renata Macedo Soeiro (representantes da comissão de funcionários do HSBC).

Economia

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