Bancada federal e Fiep formam frente contra pedágio mais caro do mundo

antipedagio_prO deputado federal João Arruda (PMDB), coordenador da bancada paranaense, em nota, afirmou nesta sexta-feira (10) que a prorrogação dos contratos do pedágio é uma armadilha contra os usuários das rodovias no estado.

“É de se estranhar que há sete anos para o término do convênio, que só vence em 2022 e com obras emergenciais a serem realizadas, o governo insiste em prorrogar os contratos com as empreiteiras”, observa o parlamentar.

“Precisamos discutir esse assunto de interesse dos paranaenses para que não sejamos vítimas de mais uma armadilha”, disse Arruda.

O coordenador da bancada não está sozinha nas críticas à sobrevinda do pedágio mais caro do mundo. Semana passada a senadora Gleisi Hoffmann (PT) declarou ao Blog do Esmael que as concessionárias ainda “devem” obras e a redução das tarifas, como determinou o Tribunal de Contas da União (TCU) em 2012.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, também em nota oficial, condenou a prorrogação dos contratos com as pedageiras. Segundo ele, “o pedágio talvez seja hoje o tema que mais afeta a competitividade da indústria paranaense. Temos indústrias em todo o Paraná”.

A movimentação antipedágio se deve à tentativa do governo Beto Richa (PSDB) de estender os atuais contratos até 2050, embora o mandato do tucano termine em janeiro de 2019.

Economia

Nos bastidores da política e do setor produtivo, em tom de desconfiança ao empenho exagerado do Palácio Iguaçu para alongar a cobrança do pedágio nas estradas do Paraná, se comenta: “aí tem!”.

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