Governo do Estado “sujo” na praça faz Sindicato pagar pelo papel de identidades funcionais

porteUma das bandeiras dos agentes penitenciários em busca da sua segurança pessoal é o porte de arma fora do local de trabalho. Nos últimos dez anos, cerca de 15 agentes penitenciários foram assassinados fora do expediente no Paraná.

A autorização do porte de arma para esses profissionais foi estabelecida há um ano, mediante alteração do estatuto do desarmamento aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff (PT). Desde então o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná vem lutando contra a burocracia e a incompetência do governo do Estado para que o direito conquistado se concretize.

Entre idas e vindas, a diretoria do Sindarspen identificou uma questão, digamos, burocrática que estava inviabilizando o porte. É que a confecção das identidades funcionais dos agentes, a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Estado, estava travada pois o fornecimento do papel foi cancelado por falta de pagamento.

Ao tomar conhecimento do “problema”, o Sindarspen comprou o material, arcando com os valores.

Os agentes penitenciários têm consciência de que o porte de arma não garantirá completa segurança para os trabalhadores, que vivem com medo de atentados e vinganças por parte de bandidos e facções criminosas. Mas enquanto o governo do Estado não garante a segurança desses profissionais e da sociedade como um todo, o porte de arma serve como uma intimidação a possíveis ataques.

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