O Palácio Iguaçu voltou a entrar em polvorosa, hoje cedo.
A avaliação geral é que o “Bourbongate” veio na hora errada, quando tudo parecia se acalmar e que Beto Richa tem muito mais a perder que Mauro Ricardo nessa história, botando gasolina na criação da CPI da Receita na Assembleia.
Na sede da Receita Estadual ouviram-se gritos e risadas de euforia.
É que o Secretário da Fazenda que antes tinha apontado o dedo para os fiscais que estão sob investigação e feito um discurso de combate à corrupção, agora, tá tendo de se explicar, pelas mesmas razões: a descoberta de relação umbilical com Luis Abi.
A paúra no Palácio é que apareça algum fiscal ressentido contando ao GAECO que Luis Abi tenha se exibido em conversas na Receita, dizendo que já estava com o novo Secretário da Fazenda no bolso.
O Palácio também teme que surjam novas histórias envolvendo Luis Abi, seu fiel escudeiro Pablo, Paulo Midauer e o Hotel Bourbon, em Curitiba.
Não é de se duvidar que tenha entrado no radar do GAECO o pagamento de contas de hotéis em Curitiba, Foz do Iguaçu, São Paulo e Rio de Janeiro.
Mas, o pior mesmo, que mais irritou o Palácio e o Governador, foi o comentário postado pela esposa de Mauro Ricardo Costa, na matéria sobre o “Bourbongate” no site da Gazeta do Povo.
Até então desconhecida, Márcia de Fátima Bastos Brandão Costa disse com todas as letras que as diárias foram “pagas diretamente para o hotel”.
Já o maridão disse que “as despesas foram bancadas por um terceiro” e que ele fez o ressarcimento, posteriormente.
A pergunta que ecoa nos gabinetes do Palácio, entre um e outro cafezinho servido pelo Carlão, é se cabe acareação entre o casal.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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