Gaeco faz devassa em casas de membros do governo Beto Richa

Governador Beto Richa fez ontem, durante convenção do PSDB, "desafio ético" ao senador Roberto Requião; menos de 24 horas depois do encontro tucano, Gaeco fez apreensão de documentos e dinheiro de integrantes do ninho, entre eles o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, que esteve no conclave partidário; Ministério Público suspeita de propina no órgão para obtenção de licenças ambientais; promotores já investigam corrupção na Receita Estadual e fraudes no governo estadual comandado pelo PSDB.
Governador Beto Richa fez ontem, durante convenção do PSDB, “desafio ético” ao senador Roberto Requião; menos de 24 horas depois do encontro tucano, Gaeco fez apreensão de documentos e dinheiro de integrantes do ninho, entre eles o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, que esteve no conclave partidário; Ministério Público suspeita de propina no órgão para obtenção de licenças ambientais; promotores já investigam corrupção na Receita Estadual e fraudes no governo estadual comandado pelo PSDB.
O governo de Beto Richa, no Paraná, literalmente virou caso de polícia. Um dia após a convenção do PSDB, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) fez nova operação cujos alvos foram integrantes do primeiro escalão da administração estadual.

Nesta segunda-feira (15), foram apreendidos documentos na casa do presidente Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, por decisão da 1ª Vara Criminal de Paranaguá. As buscas ocorreram concomitantes em 14 locais do estado. Em um dos endereços foram apreendidos R$ 649 mil em dinheiro vivo.

Cinco integrantes do IAP foram afastados de seus respectivos cargos a pedido do Ministério Público. Mossato Pinto continua à frente do órgão graças a um habeas corpus da Justiça.

A Operação Superagui foi desencadeada por causa de uma licença ambiental, com suspeita de irregularidades, concedida à empresa Green Logística para um pátio de caminhões, às margens da BR-277, para a derrubada de 10 hectares de vegetação em Paranaguá. A obra acabou sendo embargada, em fevereiro, pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

Além dessa bronca do Gaeco, o Ministério Público Federal também deverá oferecer denúncia à Justiça contra o presidente do IAP. Segundo a promotoria, Tarcísio Mossato Pinto é acusado de “omissão” na liberação de licença ambiental para a construção do Shopping Catuaí, em Cascavel, em agosto do ano passado.

Esta operação no IAP é mais um dos vários casos de corrupção no governo Richa. O Gaeco já tem em andamento as operações Voldemort (pedofilia e fraude em licitações) e Publicano (propina na Receita Estadual). No âmbito administrativo do próprio governo, há ainda suspeito de desvios na Secretaria de Educação.

Economia

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