Fruet senta na cadeira do Palácio Iguaçu com 3 anos de antecedência

Jornal Valor Econômico, edição desta terça-feira (9), vê o prefeito Gustavo Fruet (PDT) como "bombeiro" por causa de socorro que deu a servidores massacrados e o aponta com “terceira via” para o Palácio Iguaçu em 2018; frente política minimiza ação humanitária citando o humorista Chico Anysio: "não se nega um copo de água para ninguém que esteja com sede..."; impresso também despreza rejeição de 70% a pedetista, número que anima oposicionistas em 2016, que pode dificultar sua reeleição antes do salto para a cadeira de Beto Richa.
Jornal Valor Econômico, edição desta terça-feira (9), vê o prefeito Gustavo Fruet (PDT) como “bombeiro” por causa de socorro que deu a servidores massacrados e o aponta com “terceira via” para o Palácio Iguaçu em 2018; frente política minimiza ação humanitária citando o humorista Chico Anysio: “não se nega um copo de água para ninguém que esteja com sede…”; impresso também despreza rejeição de 70% a pedetista, número que anima oposicionistas em 2016, que pode dificultar sua reeleição antes do salto para a cadeira de Beto Richa.
O jornal Valor Econômico, edição desta terça-feira (9), colocou o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), sentado na cadeira que hoje pertence ao governador Beto Richa (PSDB), no Palácio Iguaçu, com mais de 3 anos de antecedência.

Na entrevista, o jornal apresenta o pedetista como “terceira via” em 2018 na corrida pelo governo do Paraná. A conclusão do impresso se dá depois de afirmar que Fruet apaga incêndio causado com a repressão aos servidores públicos no Paraná.

“Para ganhar credibilidade leva-se muito tempo, mas para perder, é muito fácil”, observou o prefeito.

É verdade que o prefeito curitibano num lampejo de bom senso abriu as portas do Palácio 29 de Março, a sede do executivo municipal, para atender os mais de 200 feridos no esmagamento autorizado pelo vizinho Richa. Mas, como diria o saudoso humorista Chico Anysio, “não se nega um copo de água para ninguém que esteja com sede…”.

Antes de cruzar a Praça 29 de Abril, a antiga Praça Nossa Senhora Salete, no Centro Cívico, rumo ao terceiro andar do Palácio Iguaçu, Fruet terá que buscar a reeleição. Sondagens apontam 70% de rejeição ao prefeito e esse “número mágico” assanha oposicionistas que podem lançar candidatos em 2016.

Aliás, Gustavo Fruet sinaliza com quem não vai no ano que vem:

Economia

“Mais do que rejeição, o PT está despertando ódio e vai pagar um preço alto nas eleições municipais porque é uma rede que envolve pessoas que são referência não apenas para o partido, mas para a sociedade”.

Quem ficou feliz da vida com a “sentada” antecipada de Fruet na cadeira de Beto Richa é o empresário Joanir Zonta, dono da rede de supermercados Condor, que deverá vender muito desinfetante para os adversários do prefeito.

Os senadores Alvaro Dias (PSDB) e Roberto Requião (PMDB), a vice-governador Cida Borghetti (PROS) e o secretário Ratinho Junior (PSC) — pré-candidatos declarados ao governo em 2018 — dizem que vão desinfetar a cadeira ocupada pelo tucano. Primeiro para não serem contaminados pelo antecessor e pelo pretendente Fruet.

A história de desinfetar cadeira é recorrente ao ex-prefeito de São Paulo, Jânio Quadros (PTB), na eleição de 1986, depois que o principal adversário, Fernando Henrique Cardoso (PMDB), sentou no assento do gabinete na Prefeitura antes de vencer a disputa. Ou seja, o agora tucano se esqueceu de combinar a estratégia com os russos — como diria Garrincha –, no caso os eleitores paulistanos.

Comments are closed.