Richa humilha educadores em greve ao encerrar unilateralmente negociação; vem aí nova megamarcha na terça

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O governador Beto Richa (PSDB) radicalizou e anunciou o fim (sic) das negociações com os professores e servidores em greve, antes mesmo de ter começado. Na verdade, o tucano lançou na manhã desta quinta-feira (14) um ‘pacote de maldades’ contra a educação paranaense.

Como tentativa de isolar os educadores em seu movimento, anunciou uma série de medidas que incluem contratação de substitutos através de processo seletivo simplificado (PSS), descontos dos dias parados, e abertura de processos contra diretores “coniventes” com a greve.

Para não passar em branco na data-base, o governador enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa com índice de reajuste de 5%, dividido em duas vezes. O estranho é que esse índice foi anunciado um dia depois da reunião dos sindicatos com a secretária de Administração e Previdência, em que o governo disse que não havia índice nenhum para reajuste.

Ou seja, o governo encerrou uma negociação que ele mesmo se negou a iniciar.

Isso tudo faz parte de ofensiva de criminalização do movimento dos servidores. O governador investe pesado em publicidade tentando agradar os órgãos de imprensa e manipular a opinião pública.

Economia

Segundo a secretária de Finanças da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes, essa proposta é um insulto. “O governo chegou ao fundo do poço no desrespeito aos servidores e à educação pública”. Ela garante que a greve continua e adiantou que na próxima terça-feira (19) os professores vão realizar uma grande manifestação em Curitiba. “Estamos convidando os estudantes, os pais, a comunidade e os servidores de outras categorias para marcharmos juntos em defesa da educação”, completou.

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