Richa “escolhe” Francischini para ficar no governo; comandante da PM pede demissão

kogut_francischiniO governador Beto Richa (PSDB) não decidiu, ele esperou as coisas se decidirem. É assim que se pode dizer de mais um capítulo dessa crise na cúpula da Segurança Pública do Paraná.

No início desta noite (7), o coronel Cesar Kogut anunciou seu pedido de demissão do comando geral da Polícia Militar. Ele resolveu entregar o cargo ao saber que Richa “escolheu” Fernando Francischini para continuar na Segurança.
O governo ficou pequeno demais para Francischini e Kogut. Ou era um ou era o outro.

O governador tucano havia demitido Francischini ontem (6), mas, segundo fontes no Palácio Iguaçu, a primeira-dama, Fernanda Richa, revogou a decisão do marido e manteve o secretário da Segurança.

A situação de Kogut ficou insustentável porque Richa desprezou um manifesto assinado pelo ex-comandante e subscrito por 16 coronéis da PM. No documento, eles acusaram Francischini de participar do planejamento do massacre dos professores no último dia 29 de abril.

Na segunda-feira (4), porém, durante coletiva à imprensa, o secretário da Segurança responsabilizou os policiais militares pela repressão que feriu mais de 200 educadores no Centro Cívico, em Curitiba.

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