Espectro da ‘greve geral’ no Paraná volta a assombrar Beto Richa

greve_geral_richaO governo de Beto Richa (PSDB) perdeu a capacidade de negociar com o funcionalismo público do Paraná. A falta de credibilidade e de compromisso do tucanato com a coisa pública fica evidente quando o Palácio Iguaçu não apresenta propostas concretas para pôr fim às greves que paralisam os serviços no estado desde fevereiro.

Além do imbróglio da educação básica cuja greve completa hoje 17 dias, as universidades estaduais também seguem paralisadas pelo interior. Nesta quarta-feira (13), a Unicentro de Guarapuava e Irati aprovaram por unanimidade a continuidade do movimento por tempo indeterminada. A situação se repetiu em Ponta Grossa, onde a UEPG igualmente permanece em luto.

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Somados aos profissionais da educação básica e universitária, na semana que vem os trabalhadores da Sanepar igualmente cruzarão os braços contra Beto Richa. O movimento paredista tende a ganhar apoio de outras categorias do serviço público estadual.

O governo do PSDB perdeu completamente o controle no Paraná. De nada adiantou massacrar os professores e servidores no dia 29 de abril. A violência uniu todos contra Richa. Agora, o espectro da ‘greve geral’ do funcionalismo ameaça varrer o tucano do mapa.

Economia

A possibilidade de greve em todos os serviços públicos cresce proporcionalmente à recusa do governador em negociar, cumprir a lei de reposições salariais, e compra mídia visando criminalizar sindicatos e trabalhadores que fazem justa luta em defesa do Paraná e do futuro de todos os paranaenses.

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