Deputados governistas põem Beto Richa contra a parede: ‘ou cede aos professores ou impeachment’

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Os deputados governistas — e oposicionistas — perderam a paciência com a intransigência do governador Beto Richa (PSDB). Hoje, desde a manhã, foi intensa o cruzar da Praça 29 de Abril (antiga Nossa Senhora Salete), entre a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico.

Os deputados governistas Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do governo, Alexandre Curi (PMDB) e o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), foram levar um recado duro e suprapartidário: ou Richa concede a reposição de 8,17% e encerra a greve ou o processo de impeachment caminhará na Casa.

Hoje à tarde, o advogado e blogueiro Tarso Cabral Violin protocolou na Assembleia um pedido de impeachment do governador com seis mil assinaturas.

Na parede, sem muita margem de manobra, o governador Beto Richa tende a “afrouxar a tanga” esta terça-feira, dia 26. O tucano já admite enviar à Assembleia mensagem cedendo aos professores e servidores em greve. O que se discute agora são as condições do pagamento da reposição da data-base.

Portanto, amanhã será o “Dia D” do movimento grevista — sobretudo da educação básica que completou um mês — e para o governador do PSDB. Se ele roer a corda e endurecer novamente contra os funcionários públicos, deputados governistas e oposicionistas se unirão pelo afastamento de Beto Richa.

Economia

O isolamento do governador tucano é tão grande que até a bancada federal entrou em campo nesta segunda-feira (25) buscando mediar a crise que já dura mais de 3 meses. Também estiveram no Palácio Iguaçu os deputados Toninho Wandscheer (PT), Alex Canziani (PTB), Sérgio Souza (PMDB) e Nelson Meurer (PP).

APP-Sindicato informa que não recebeu nenhuma proposta do governo do estado e por isso a greve continua nas 2,1 mil escolas do Paraná.

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