Com 90% de adesão, APP-Sindicato diz que fim da greve depende do governo Beto Richa

appsA greve dos professores e servidores da rede estadual de ensino entra na terceira semana sem previsão de término e sem assembleia agendada para deliberar sobre o retorno às aulas. Apesar da preocupação da iminente inviabilização do ano letivo, a APP-Sindicato diz que “a bola” está com o governo do estado que deve apresentar uma proposta para a data-base dos servidores que é em maio.

O Blog do Esmael ouviu o secretário de Comunicação da APP-Sindicato, professor Luiz Fernando Rodrigues. Ele afirmou que a disposição dos professores de prosseguirem com a mobilização continua forte, e que a adesão permanece em cerca de 90% da categoria. “A grande maioria das escolas está fechada e os professores mobilizados”, afirmou.

A direção da APP-Sindicato se reuniu com a nova secretária de Educação do Estado, professora Ana Seres Trento Comin, na última quinta-feira (7), que se comprometeu a apresentar uma proposta concreta aos professores na sexta-feira (8), o que ainda não aconteceu. As principais reivindicações dos educadores são a data-base com a reposição da inflação do ano, além do reajuste do piso para equiparação com o que determina a lei federal.

Os professores deverão realizar uma assembleia para discutir os rumos da greve e uma possível volta às aulas somente depois que o governo Beto Richa (PSDB) apresentar uma proposta concreta.

Sobre a questão da previdência, os servidores apostam que o confisco seja revertida na Justiça. O Ministério Público já pediu a suspensão da lei do confisco, afirmando que é inconstitucional. Além disso, o Ministério da Previdência deve emitir hoje uma nota técnica atuarial que pode inviabilizar o confisco na prática.

Os professores e servidores das universidades estaduais, que também estão em greve, têm assembleias marcadas para terça e quarta-feira. Sem propostas concretas por parte do governo, as paralisações também devem prosseguir.

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