Em tempos de propina, o governador Beto Richa (PSDB) “afrouxou a tanga” nesta segunda-feira, véspera da megamarcha de professores e servidores públicos do Paraná. O tucano retirou o ‘pacote de maldades’ da pauta da Assembleia Legislativa, que consistia em mensagem que concedia 5% de reajuste em duas vezes, além de punição aos educadores. No entanto, ainda não apresentou nada de concreto no lugar.
Os servidores reivindicam 8,17% de reajuste da data-base previsto em lei.
Hoje pela manhã, o líder do governo Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), em sua coluna semanal no Blog do Esmael, sinalizou com essa possibilidade renegociação ao escrever: “… creio na democracia como método e defendo a reabertura das negociações…”.
Na quinta-feira (14), Richa havia encerrado as negociações. Na sexta, vieram à tona denúncias de que R$ 2 milhões em propinas abasteceram a campanha de reeleição do tucano.
Da tribuna, o deputado Professor Lemos (PT) anunciou que a CPI da Corrupção voltou à pauta. “Já tem 9 assinaturas. Ainda faltam nove”, disse, ao pedir punição os corruptos da Receita Estadual. “Esse dinheiro está fazendo falta. Não precisava confiscar a previdência e sacrificar os servidores”.