Avizinha-se uma verdadeira batalha campal na região do Centro Cívico, em Curitiba.
Na quarta-feira (29), servidores públicos e professores das universidades e educação básica votarão em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, que foi palco da histórica ocupação em 12 de fevereiro.
Lá também estarão 4 mil policiais com o intuito de manter o povo distante do parlamento. As forças repressivas foram orientadas a descer a borduna nos manifestantes, sem dó nem piedade.
Na quarta, se tudo correr como planejado pelo governador Beto Richa (PSDB), os deputados votarão em regime de urgência confisco mensal de R$ 150 milhões da poupança previdenciária — ou R$ 2 bilhões ao ano, acrescidos os juros e correções.
Mas a pergunta que se faz no Centro Cívico é a seguinte: será que os professores sentirão saudades do senador Álvaro Dias (PSDB) na próxima quarta-feira?
Para quem não se recorda, em 30 de agosto de 1988 a cavalaria da PM pisoteou professores em greve. O triste episódio até hoje incomoda Álvaro e já o prejudicou em um das tentativas de retorno ao Palácio Iguaçu.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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