O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou pedido de afastamento do deputado estadual Nelson Justus (DEM), acusado pelo Ministério Público de contratações irregulares, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro desviado da Assembleia entre os anos 2007 e 2010, quando presidia a Casa. O desfalque no erário seria de R$ 13 milhões.
O órgão judicial entendeu que não há fato novo no presente mandato e que a matéria pleiteada pelo MP é antiga.
Com o indeferimento do afastamento, a tendência é que o Conselho de Ética da Assembleia, presidido pelo deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), arquive a notificação enviada nesta terça-feira (31) a Casa.
“Perdeu objeto, pois o TJPR entendeu que não há fato novo”, disse ao Blog do Esmael um correligionário de Justus. Praczyk indicou como relator do caso o deputado Tião Medeiros (PTB).
Procurado pelo Blog do Esmael, o deputado Nelson Justus jurou que ainda não tinha conhecimento da decisão judicial. No entanto, ele disse que sofre perseguição do grupo RPC/Gazeta do Povo. “Em breve vou contar detalhes em um livro”, revelou o candidato a best seller.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), havia jogado ontem a “batata quente” do afastamento de Justus no colo do colega Praczyk. A ideia do tucano era fugir dos holofotes e da agenda negativa (clique aqui).
Em breve mais informações.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.