Promotores do Gaeco investigam “Teles” na conexão Richa-Foz

O policial civil Ademilton Joaquim Telles está no radar das investigações do Gaeco; ele atendia pessoalmente o governador Beto Richa e seu primo, Luiz Abi Antoun, nas incontáveis vezes que estavam em Foz.
O policial civil Ademilton Joaquim Telles está no radar das investigações do Gaeco; ele atendia pessoalmente o governador Beto Richa e seu primo, Luiz Abi Antoun, nas incontáveis vezes que estavam em Foz.
Nos depoimentos do fotógrafo Marcelo Tchello Caramori, o ex-assessor do governador Beto Richa (PSDB), também conhecido como “Taradão do Palácio Iguaçu”, surgiram personagens novos nas investigações dos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço policial do Ministério Público do Paraná. Um deles é o policial civil Ademilton Joaquim Telles, conhecido como Teles, que trabalha em Foz do Iguaçu, na fronteira com Paraguai e Argentina.

Tchello, que gozava de intimidade e confiança de Richa, inclusive para os registros fotográficos, além de entregar que o primo Luiz Abi Antoun detinha “comando político” na indicação dos comandos das policias civil e militar, também revelou a rotina do governador em suas constantes viagens a Foz.

O MP estaria aprofundando informações de que o parente do governador exercia forte controle sobre o chefe da Polícia Civil de Londrina, delegado Marcio Amaro, e sobre o Coronel Samir Geha, que comandou durante muito tempo o batalhão da PM em Londrina.

Até os quatis do Parque Nacional do Iguaçu sabem que Teles sempre foi o queridinho da família Richa e atendia pessoalmente o governador e Luiz Abi nas incontáveis vezes que estavam em Foz. O policial civil tinha até uma viatura descaracterizada para passar para o lado do Paraguai e Argentina, sem ser incomodado pela fiscalização.

Os promotores do Gaeco cogitam convocar para depor os quatro secretários de segurança na gestão Beto Richa, para que se expliquem sobre este assunto. São eles: Reinaldo de Almeida César, Cid Vasquez, Leon Grupenmacher e Fernando Francischini.

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