Ex-governador Orlando Pessuti teme ser expulso hoje do PMDB do Paraná

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O senador Roberto Requião deu início ao processo de expurgo no PMDB do Paraná. O primeiro a ser julgado por infidelidade partidária é o ex-governador Orlando Pessuti, que, durante a campanha de 2014, apoiou e apareceu no horário eleitoral do governador Beto Richa (PSDB).

A reunião da Comissão de Ética será às 14 horas desta segunda-feira (30) na sede do partido, em Curitiba.

Pessuti reclama que o processo de expulsão começou de forma irregular porque, segundo ele, não cabeira à vereadora Márcia Ferreira, de Pinhais, que relata o caso, o papel de convocá-lo à Comissão de Ética.

“Só quem pode convocar a reunião da comissão é o seu presidente, Sérgio Marchauek, e não a Márcia (Ferreira), a relatora do processo. Essa convocação é irregular, não tem cabimento, o querem é criar um fato político sem respaldo legal”, defende-se Pessuti.

Na campanha pelo Palácio Iguaçu, ano passado, Pessuti foi ao programa eleitoral de TV do tucano para atacar Requião. Em troca, este mês o ex-governador ganhou de Richa uma das diretorias do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).

Além de Pessuti, o deputado Luiz Cláudio Romanelli também está no radar da Comissão de Ética. Neste fim de semana, em Londrina, militantes ao encontro regional do PMDB aprovaram, por unanimidade, a proibição de parlamentares eleitos pelo partido de ocuparem cargos no governo do PSDB.

Economia

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