Depois do auxílio-moradia, outro escândalo volta ao Tribunal Faz de Conta: “Fraude em licitação”

artagao_tce_bonilhaO Tribunal Faz de Conta Estado do Paraná (TCE) é um órgão “come-dorme”. Não serve para nada a não ser consumir o dinheiro público que seria destinado à saúde e educação. Melhor: presta para chancelar as contas do governo do estado e das grandes prefeituras e, concomitantemente, pisar no pescoço de câmaras e pequenas prefeituras do interior.

O TCE reúne um bando de conselheiros que se acham juízes, deuses, portanto, acima das leis. A última deles foi a autoconcessão de auxílio-moradia de R$ de R$ 4.377,74 mensais, enquanto discutiam a extinção de auxílio-transporte de R$ 300 (trezentos reais) para professores em licença médica (clique aqui para relembrar).

A suspeita de fraude na licitação de R$ 36,4 milhões para construir um anexo ao prédio do TCE é café requentado. A história é antiga, se arrasta desde junho de 2014 — conforme já registrou aqui o Blog do Esmael.

O atual presidente da “corte”, Ivan Bonilha, em entrevista à RPC TV (Globo), afirmou ontem que não se constrange com as denúncias contra o antecessor Artagão de Mattos Leão — suspeito de envolvimento na fraude. “Nenhuma crítica ao ex-presidente”, disse.

Os dois eventos — auxílio-moradia e o propinoduto no órgão que deveria fiscalizar o executivo — enseja a convicção de que o Tribunal Faz de Conta não faria falta alguma se fosse extinto.

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