Richa não aprende com erro: tucano vai tentar a sorte! no confisco de R$ 8 bi do fundo previdenciário

tadeu_beto_ney.jpgO governador Beto Richa (PSDB), confiante num acordo! com a APP-Sindicato, saiu ontem (25) da toca, onde esteve escondido por duas semanas, para dar entrevistas à  TV Globo e o jornal Gazeta do Povo, ambos os veículos do grupo RPC. O chefe do executivo paranaense ficou sumido! enquanto uma greve geral dos servidores públicos sacudia o Paraná.

Aos repórteres Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo, da Gazeta, o tucano fez uma espécie de mea culpa pelo malsucedido tratoraço na Assembleia, mas insistirá no confisco de R$ 8 bilhões da Paraná Previdência, o fundo previdenciário dos servidores, para tapar o rombo no caixa do governo (clique aqui).

Richa parece que não aprendeu nada com os erros recentes, que poderiam ser pedagógicos. Adiantou que reenviará o ‘projeto da maldade’ confiscando o dinheirinho dos funcionários públicos no mês de março.

O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da oposição na Assembleia, acusou ontem o governo de fazer dos educadores os bodes na sala!, onde o objetivo central do ‘pacote de maldades’ era um só: meter a mão nos R$ 8 bilhões da poupança previdenciária dos servidores.

Acuado, Beto Richa cogita registrar em cartório, como fizera em suas campanhas eleitorais, mais duas promessas: 1) que não usará o dinheiro do fundo para pagar dívidas; 2) que pagará os atrasados aos educadores e servidores públicos no próximo dia 1!º de abril.

Enquanto isso, segundo a APP-Sindicato, em comunicado oficial, “a greve a luta continuam!”. Outras categorias do serviço público, como Detran, Justiça e Agricultura, universidades, caminhoneiros que lutam contra o pedágio mais caro do mundo, por exemplo, também permanecem paralisadas.

Economia

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