A marca do segundo governo de Beto Richa (PSDB) parece mesmo ser o calote. A prática que já era comum no primeiro mandato do tucano está se generalizando e o estado tende a parar de vez. São servidores, fornecedores e parceiros que sofrem com a falta de pagamento dos salários, contas e repasses por serviços prestados.
Agora é a saúde que volta a sofrer com o calote governamental.
Em Campo Mourão, o Estado deve R$ 1,5 milhão ao Hospital Santa Casa por conta de três parcelas atrasadas no repasse do governo. Segundo a direção do Hospital, dos R$ 4 milhões prometidos antes das eleições chegaram R$ 750 mil e outros R$ 750 mil estão saindo agora.
Já em Paranaguá a dívida é com os médicos que atendem no Hospital Regional do Litoral. Segundo a categoria, os plantões de novembro e dezembro ainda não foram pagos aos profissionais.
Insatisfeitos com o atraso, os médicos decidiram entrar em greve no dia 10 de fevereiro. Eles reclamam dos baixos valores de salários e dos atrasos frequentes no pagamento e pedem melhorias nas condições precárias do hospital.
O governo Richa está prestes a parar por completo. Se fosse o caso, bastaria pedir a quem saísse por último que apagasse as luzes (se não estiver cortada). Mas não é o caso. Há bastante gente lucrando alto com essa crise, mas não são os trabalhadores nem os que realmente precisam.
Com informações do Blog da Luciane Chiarelli e do Blog Boca Santa.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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