CPI da Petrobras pode votar na terça convocação de Gleisi, àlvaro e Aécio

da Agência Senado
gleisi_aecio_alvaro.jpgA CPI Mista da Petrobras marcou para terça-feira (18), à s 14h30, uma reunião administrativa para a votação de requerimentos. Entre os mais de 400 itens da pauta, estão pedidos de convocação de políticos, como os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Alvaro Dias (PSDB-PR), Delcídio do Amaral (PT-MS) e Aécio Neves (PSDB-MG). Há ainda convites para que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestem depoimento.

Na última reunião da CPI Mista, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) negou que a oposição tivesse firmado um acordo para poupar políticos e acusou o governo de evitar a votação das convocações. O entendimento entre os membros da comissão seria apenas de ouvir primeiro ex-diretores da estatal e de subsidiárias e só depois os agentes políticos.

– Quem assaltou a Petrobras não é deputado, não é senador, não é ministro. Eu reitero o que disse em outra oportunidade: é bandido de quinta categoria. A minha história combina com uma perseguição implacável a quem desvia dinheiro público, não com acordo – afirmou Sampaio.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), respondeu que não há mais qualquer entendimento para a reta final dos trabalhos e prometeu colocar em votação todos os requerimentos.

!” O acordo, me parece agora, está totalmente zerado. Na terça-feira vamos votar e espero que todos possam estar lá. Vamos votar todos os requerimentos que aguardam votação. A pauta não é feita por mim. à‰ aberta !” assegurou Vital.

O primeiro item da pauta é o que pede a convocação de Leonardo Meirelles. O pedido foi feito pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele afirma que, segundo investigações da Polícia Federal, Leonardo atuava com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em operações ilegais de câmbio, além de lavagem de dinheiro. Há ainda requerimentos que pedem as quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos de Leonardo Meirelles.

Economia

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