Mídia sai em defesa de políticos do PSDB citados em propina da Petrobras

psdb_midia.jpgA três dias do segundo turno da eleição presidencial, a velha mídia sai em espetacular defesa dos próceres do PSDB nacional atingidos na asa pelas denúncias de envolvimento nas propinas da Petrobras. O primeiro tucano envolvido semana passada foi o senador Sérgio Guerra (PE), morto em março deste ano, que teria recebido R$ 10 milhões para esvaziar uma CPI para investigar a estatal de Petróleo.

Esta semana o empresário Leonardo Meirelles, principal braço direito do doleiro Alberto Youssef, em depoimento à  Justiça Federal, afirmou que o esquema de corrupção na Petrobras teria a participação de outro parlamentar do PSDB que mora em Londrina, Norte do Paraná. O município tem dois parlamentares tucanos: o senador àlvaro Dias e o deputado Luiz Carlos Hauly (clique aqui).

Pois bem, Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, de bandidos foram convertidos à  condição de “Heróis da Pátria” quando denunciavam envolvimento de partidos que compõem a base de sustentação da presidenta Dilma Rousseff — PT, PP e PMDB. Mas quando a água bateu à  porta do PSDB, a velha mídia tirou a máscara para defender seu principal ícone no Congresso: o senador àlvaro Dias.

As manchetes dos jornalões e telejornais dão vazão a Youssef, que, segundo seu procurador, o criminalista Antônio Figueiredo Basto, “nunca falou com Sérgio Guerra, nunca teve negócio com ele e nunca trabalhou para o PSDB”. O doleiro preso desde março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, é de Londrina.

Pelo sim pelo não, nessa véspera eleitoral, a CPI da Petrobras, no Congresso Nacional, recebeu ontem quatro pedidos de convocação ilustres paranaenses: os tucanos àlvaro Dias e Hauly; e o casal petista formado pela senadora Gleisi Hoffmann e o ministro Paulo Bernardo. Talvez todos sobrevivam a partir de segunda-feira sem precisar depor, pois cada lado exige o sacrifício! de dois generais. O custo é muito alto para o PSDB e PT.

Deixe um comentário