Itália nega extradição a Pizzolato, que será solto nas próximas horas

do Brasil 247

Deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, filha do líder do PPS Rubens Bueno, em novembro de 2013, chegou a anunciar uma caçada! na Itália ao ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, então incluído na lista de fugitivos da Interpol. Ele está preso no País da Bota desde fevereiro deste ano. O petista deverá ser solto nas próximas horas, pois pesou a seu favor as condições degradantes das prisões em solo verde-amarelo.
Deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, filha do líder do PPS Rubens Bueno, em novembro de 2013, chegou a anunciar uma caçada! na Itália ao ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, então incluído na lista de fugitivos da Interpol. Ele está preso no País da Bota desde fevereiro deste ano. O petista deverá ser solto nas próximas horas, pois pesou a seu favor as condições degradantes das prisões em solo verde-amarelo.
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o ‘mensalão’, participou nesta terça-feira 28 de julgamento em que a Justiça italiana negou o pedido do governo brasileiro para que ele seja extraditado e cumpra sua pena de 12 anos e 7 meses no Brasil. Cabe recurso da decisão.

Para negar o pedido do Brasil, os juízes se basearam nas condições das prisões no País, as condições de saúde de Pizzolato e o fato de ele ter cidadania italiana. O argumento principal, segundo seu advogado, Alessandro Sivelli, foi “a denúncia sobre as condições das prisões no Brasil”.

Pizzolato, que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, fugiu para a Itália antes da realização do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Três meses pós a sentença, ele foi preso na Itália, em fevereiro deste ano, por uso de documento falso – ele viajava com o passaporte de um irmão morto. A prisão se deu por uma operação integrada entre Brasil e Itália (relembre aqui) e (aqui para relembrar a caçada da deputada ítalo-brasileira Renata Bueno).

Segundo seu advogado, ele deve ser solto nas próximas horas. Sua mulher, Andrea Haas, acompanhou o julgamento realizado na Corte de Apelações do Tribunal de Bolonha, assim como seu sogro, Francisco Haas, de 82 anos, conforme relato da reportagem da Folha de S. Paulo. “Ele saiu muito emocionado”, descreveu o sogro.

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