A solidariedade e pressão dos partidos políticos obrigaram a polícia de Beto Richa (PSDB) recuar da prisão do ex-secretário Maurício Requião. Ele, seu filho Thadeu e o advogado Leonidas Chavez Filho, do PMDB, foram detidos durante flagrante em uma “Fábrica de Maldades” da campanha tucana.
Diferente do que petistas informaram antes — registrado aqui no Blog do Esmael — o deputado Dr. Rosinha (PT), embora acompanhasse a blitz, não foi preso.
Segundo Maurício Requião, a prisão foi trocada por um “termo circunstanciado” e ele vai responder por “invasão de propriedade privada”. Ele é o denunciante do crime eleitoral de Richa, mas, milagrosamente, acabou sendo denunciado por “crime de invasão”.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que abriu investigação criminal contra o trio peemedebista Maurício Requião, Thadeu de Mello e Silva, Leônidas Chaves Filho e outras quatro pessoas (leia abaixo).
O ex-secretário e o parlamentar petista foram a um mocó! do candidato do PSDB, no bairro Portão, em Curitiba, onde se estocava materiais apócrifos contra os adversários Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB).
O irmão do senador Roberto Requião, candidato do PMDB ao governo do Paraná, recebeu voz de prisão porque se recusara a deixar o local temendo que a polícia fizesse “limpeza” na cena do crime eleitoral.
O ex-secretário disse que achou exagerado o aparato policial para atender a ocorrência: “três delegados, policiais militares, civis, P2 (Polícia Reservada), Casa Militar, COPE, BOPE, dentre outras forças”.
O candidato Requião, que cumpre agenda no interior, anunciou que retornará para a capital ainda hoje. Ele quer acompanhar de perto o desfecho do caso.
Nota oficial da SESP:
http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2014/10/nota_sesp.pdf
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.