Por que chutariam “cachorro morto” na reta final da campanha? Esta é a principal pergunta que se faz hoje pela manhã na Boca Maldita, em Curitiba, um dos principais pontos de ebulição da política paranaense.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT), candidata ao governo do Paraná, foi covardemente atacada em inserções — aqueles comercialzinhos sem identificação clara do autor — do horário eleitoral gratuito. O ataque ocorreu por volta das 22 horas desta sexta-feira (26).
Inserções de propaganda partidária relacionaram a petista com o ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, preso sob a acusação de estupro, e ao mensalão.
“Como se esperava Gleisi injusta e duramente atingida. Haverá reação à altura das estupidas agressões?”, solidarizou-se na manhã deste sábado (27) o senador Roberto Requião (PMDB).
Nas pesquisas do iBeto e DatafAlha, Gleisi aparece em um distante terceiro lugar.
Por que o governador Beto Richa (PSDB) ou seus “candidatos aliados” se incomodariam com adversário que aparentemente não lhe oferece perigo algum?
O ataque gratuito a Gleisi Hoffmann reforma a tese de que o Palácio Iguaçu utiliza as pesquisas para ganhar a eleição na “mão grande”. Acerca disso ela já denunciou que eles estão tentando mais uma vez manipular, mas a população não vai se deixar enganar!.
Para a candidata do PT, na eleição de 2012, Gustavo Fruet (PDT) era tido como carta fora do baralho!, no entanto, hoje ele é prefeito de Curitiba.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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