Coluna de Enio Verri: Ensino médio piora com choque de gestão de Richa!

Enio Verri, em sua coluna desta terça-feira, afirma que a piora do ensino médio do Paraná no àndice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) 2013 é fruto errático "Choque de Gestão" do governo Beto Richa (PSDB); avaliação da educação nessa etapa despencou de 1!º para 11!º no ranking nacional; O Paraná que hoje piora o desempenho no ensino médio é aquele mesmo que sofre para ceder a hora-atividade, deixa em segundo plano o PDE e que se equivoca ao desvalorizar o ensino de filosofia, sociologia, educação física e artes!, critica o colunista; leia o texto e compartilhe.
Enio Verri, em sua coluna desta terça-feira, afirma que a piora do ensino médio do Paraná no àndice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) 2013 é fruto errático “Choque de Gestão” do governo Beto Richa (PSDB); avaliação da educação nessa etapa despencou de 1!º para 11!º no ranking nacional; O Paraná que hoje piora o desempenho no ensino médio é aquele mesmo que sofre para ceder a hora-atividade, deixa em segundo plano o PDE e que se equivoca ao desvalorizar o ensino de filosofia, sociologia, educação física e artes!, critica o colunista; leia o texto e compartilhe.
Enio Verri*

O resultado do àndice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) 2013, divulgado na última sexta-feira (05), pelo Ministério da Educação (MEC), revelou a triste realidade da educação paranaense. O Estado caiu de 1!º para 11!º no ranking do ensino médio brasileiro.

O Paraná que havia alcançado a nota 3,7 em 2011 teve um desempenho pior e atingiu a nota de 3,4, comprovando que a política educacional está falha e aquém do que se espera de um Estado conhecido pelo protagonismo nacional e seu sistema de educação.

Em 2009, o ensino médio do Estado ocupava o 1!º lugar no ranking nacional do IDEB.

A queda na avaliação do ensino médio é reflexo do choque de gestão, tão divulgado pelo governo Beto Richa (PSDB), que colocou o Paraná entre os estados que menos investiram em saúde, que pouco investiu em segurança e, agora, cai no ranking do IDEB.

Enquanto a presidente Dilma Rousseff aprovou 10% do Produto Interno Bruto brasileiro para a educação, em grande parte recursos do Pré-Sal, no Paraná uma nova mentalidade é extremamente necessária para retomar o desenvolvimento educacional.

Economia

A consolidação de uma política de educação não pode ser fruto de educadores fechados em seus gabinetes e, sim, de um diálogo com professores, especialistas, funcionários e instituições, como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP).

O processo de ensino-aprendizagem passa por melhores condições de trabalho para professores e funcionários. Escolas estruturadas com salas adequadas, bibliotecas, salas de informática, materiais modernos e qualificados são pilares para os avanços educacionais.

Para além das necessidades estruturais, são fundamentais os investimentos no material humano. Ressalta-se a necessidade de plano de carreira e remuneração adequada, hora-atividade e a qualificação profissional, como a potencialização do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).

O Paraná que hoje piora o desempenho no ensino médio é aquele mesmo que sofre para ceder à  hora-atividade, deixa em segundo plano o PDE e que se equivoca ao desvalorizar o ensino de filosofia, sociologia, educação física e artes.

O Paraná, um dia conhecido pelo seu destaque nacional na educação, ganha notoriedade pelo péssimo desempenho no IDEB e pelos investimentos escassos em setores tão importantes como a saúde e segurança.

*Enio Verri é deputado estadual, presidente do PT do Paraná e professor licenciado do departamento de Economia da Universidade Estadual do Paraná. Escreve nas terças sobre poder e socialismo.

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