Argentina defende salário mínimo maior para promover crescimento

A fórmula é simples, com maiores salários, os trabalhadores consomem mais, vivem melhor e a economia se desenvolve. Essa foi a receita defendida pelo ex-presidente Lula para enfrentar a crise mundial de 2008, e aplicada pelo então governador Roberto Requião, que promoveu sucessivos aumentos no salário mínimo regional transformando a política em lei estadual. Agora a os
A fórmula é simples, com maiores salários, os trabalhadores consomem mais, vivem melhor e a economia se desenvolve. Essa foi a receita defendida pelo ex-presidente Lula para enfrentar a crise mundial de 2008, e aplicada pelo então governador Roberto Requião, que promoveu sucessivos aumentos no salário mínimo regional transformando a política em lei estadual. Agora a os “hermanos” argentinos defendem a mesma tese no G20, mas a maioria das grandes economias ainda aposta na recessão.

A chefe da delegação argentina na reunião ministerial de Trabalho e Emprego do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), Marta Novick, defendeu hoje (11), em Melbourne, na Austrália, o aumento do salário mínimo como estratégia de crescimento econômico e de garantia social.

A tese é a mesma defendida e aplicada pelo ex-presidente Lula na crise mundial de 2008, em que apostou no incentivo ao consumo. No Paraná, o ex-governador Requião fez a política de valorização do salário mínimo regional virar lei, garantindo sucessivos aumentos reais, agora combatidos pelos empresários via Fiep (Federação das Indústrias do Paraná).

O salário mínimo argentino, que teve este ano um aumento de 31%, figura como uma contribuição para a macroeconomia porque os recursos que chegam aos mais pobres traduzem-se em uma maior procura, produção e crescimento!, disse Marta Novick.

A reunião ministerial, que termina nesta quinta-feira, conta com a presença dos ministros do Trabalho e do Emprego dos países do G20, de representantes da União Europeia e das principais organizações internacionais, incluindo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial.

via Agência Brasil, com adendos.! 

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