Israel critica, mas Brasil mantém condenação ao terror em Gaza

O governo de Israel emitiu comunicado criticando a postura do governo brasileiro de convocar o embaixador em Tel Aviv para consultas e a publicar duas notas, em uma semana, condenando o terror em Gaza. Imediatamente o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu a posição do governo brasileiro que condena o uso desproporcional da força por Israel em conflito na Faixa de Gaza.
O governo de Israel emitiu comunicado criticando a postura do governo brasileiro de convocar o embaixador em Tel Aviv para consultas e a publicar duas notas, em uma semana, condenando o terror em Gaza. Imediatamente o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu a posição do governo brasileiro que condena o uso desproporcional da força por Israel em conflito contra os palestinos.

O governo de Israel criticou a postura do governo brasileiro de convocar o embaixador em Tel Aviv para consultas e de! publicar duas notas em uma semana condenando a escalada da violência entre Israel e Palestina. Em comunicado à  imprensa, o Ministério das Relações Exteriores de Israel manifestou desapontamento! diante das críticas do Brasil.

Ato contínuo, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu hoje (24) a posição do governo brasileiro que condenou energicamente o uso desproporcional da força! por Israel em conflito na Faixa de Gaza. Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel, com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres, crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis”, disse o ministro. “E é sobre esse fato que essa nova nota fala!, ressaltou Figueiredo em entrevista.

O ministro lembrou que, na semana passada, o Itamaraty já havia divulgado nota condenando o movimento islâmico Hamas pelos foguetes lançados contra Israel, e também Israel pelo ataque à  Faixa de Gaza. Israel se queixa que, na última nota, não repetimos a condenação que já tínhamos feito. A condenação que já tínhamos feito continua somos absolutamente contrários ao fato de o Hamas soltar foguetes contra Israel. Isso se mantém. Não há dúvida. Não pode haver dúvida disso!, afirmou Figueiredo.

Ele acrescentou que a última nota do Itamaraty não omite nada que foi dito antes. “Ao contrário, a gente pede o cessar-fogo imediato. Cessar-fogo quer dizer o quê? [Cessarem] os ataques das duas partes. Não há cessar-fogo unilateral, não é isso que a gente pede. A gente pede que as duas partes parem os ataques. Isso permanece.!

via Agência Brasil, editado.

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