Dilma sobre Santander: Inadmissível, lamentável!

via Brasil 247

Presidente diz que terá "atitude bastante clara em relação ao banco", que alertou clientes de alta renda sobre um risco à  economia caso ela seja reeleita; para Dilma Rousseff, gesto é "inadmissível, lamentável" para qualquer candidato; pedido de desculpas da instituição financeira, na opinião de Dilma, "foi bastante protocolar"; "Eu conheço bastante bem o CEO do banco, pretendo conversar a respeito", afirmou, durante sabatina, a respeito de Emilio Botín, que já foi recebido várias vezes no Palácio do Planalto; candidata chamou de "jogo político" o fato de o PSDB apontar que o PT faz privatizações; "Nós fazemos concessões", disse; e atribuiu rejeição ao seu governo, especialmente em São Paulo, ao "desconhecimento" sobre muitos programas do governo federal.
Presidente diz que terá “atitude bastante clara em relação ao banco”, que alertou clientes de alta renda sobre um risco à  economia caso ela seja reeleita; para Dilma Rousseff, gesto é “inadmissível, lamentável” para qualquer candidato; pedido de desculpas da instituição financeira, na opinião de Dilma, “foi bastante protocolar”; “Eu conheço bastante bem o CEO do banco, pretendo conversar a respeito”, afirmou, durante sabatina, a respeito de Emilio Botín, que já foi recebido várias vezes no Palácio do Planalto.

A presidente Dilma Rousseff classificou como “inadmissível” e “lamentável” a atitude do banco Santander, que emitiu um comunicado aos clientes de alta renda alertando para o risco à  economia brasileira, caso Dilma vença as eleições. “à‰ inadmissível, lamentável, para qualquer candidato”, afirmou a presidente, durante sabatina promovida por Folha, Uol, SBT e Jovem Pan.

Dilma disse que terá “atitude bastante clara em relação ao banco” e afirmou ter considerado o pedido de desculpas da instituição como “bastante protocolar”. Questionada se pretendia processar o banco, respondeu que irá “conversar primeiro” a respeito. “Eu conheço bastante bem o CEO do banco, pretendo conversar a respeito”, acrescentou, sobre o presidente mundial, Emilio Botín, que é recebido com frequência no Palácio do Planalto.

No comunicado, o Santander disse que a reeleição da Dilma seria prejudicial à  economia. No pedido de desculpas, afirmou: “a instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação”. Emilio Botín tentou minimizar a responsabilidade da instituição: “não foi o banco, foi um analista” (leia aqui).

Privatização

Ao falar sobre economia, afirmou que “a inflação ficará abaixo do limite superior da meta, numa trajetória decrescente”. Questionada se admitia erros na área econômica, e que se por isso promoveria mudanças, disse que não se faz mudanças porque errou, mas porque “precisa sempre querer alterar e melhorar as coisas que faz”.

Economia

A presidente atribuiu a “jogo político” o fato de o PSDB apontar que o governo do PT promove privatizações. “O que nós fizemos é concessão, eles [os prestadores de serviço] têm prazo para devolver. à‰ por isso que as pessoas se equivocam. Ninguém pode achar que [o serviço] é da pessoa eternamente, ao fim do prazo eles me devolvem. Privatização não existe devolução”.

Rejeição

Dilma atribuiu a rejeição ao seu governo, especialmente no estado de São Paulo, ao “desconhecimento” sobre muitos programas realizados pelo governo federal. E acrescentou que pretende “esclarecer bastante” o eleitorado durante o horário político eleitoral, a partir de agosto. Ela lembrou que outros candidatos a presidente, em eleições passadas, tinham índice similar de rejeição nesse período da campanha. Segundo o último Datafolha, divulgada na semana passada, a rejeição ao governo Dilma é de 35% no País.

“Chantagem”

A candidata à  reeleição pelo PT disse não ter se sentido chantageada, “de maneira alguma”, pelo PR, que pediu a substituição do ministro dos Transportes em troca de apoio à  sua candidatura. Dilma disse que o novo ministro, Paulo Sérgio Passos, “já estava acompanhando todo o processo dos transportes” e que César Borges, que não era aceito pelo partido, pode dar agora uma “grande contribuição” na área dos portos, para onde foi transferido.

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