Ferveu o k-suco na sessão matinal desta segunda (23) na Assembleia Legislativa do Paraná. A artilharia foi comandada pelo deputado Cleiton Kielse, que acusou a direção da Casa de liberar cem seguranças para trabalhar na convenção do PMDB contra a candidatura própria do senador Roberto Requião.
O quiproquó iniciou quando o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB), interveio na fala de Kielse para desmenti-lo. “A acusação não é verdadeira”, apartou o tucano, que recebeu uma reprimenda a plenos pulmões do orador inscrito: “Não lhe dei aparte!”.
O deputado Antonio Anibelli Neto, o Anibelinho, em nome do PMDB, também utilizou a tribuna na manhã de hoje. Mas, diferente de Kielse, “ciscou para dentro” ao pedir que todos os colegas da bancada declarassem apoio a Requião, na corrida pelo Palácio Iguaçu, e ao empresário Marcelo Almeida, que disputará o Senado.
Anibelinho, autor da “Teoria do Bagaço”, anunciou nova fase da “Caravana Volta Requião”, a partir de 5 de julho, que percorrerá todas as regiões do Paraná para agradecer à s bases do PMDB pela vitória da tese da candidatura própria.
O líder do governo Beto Richa, deputado Ademar Traiano (PSDB), declinou uso da palavra. A sessão foi rápida, durou apenas uma hora — das 10h à s 11h.
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