via CGNA Copel solicitou um reajuste médio de 32,4% nas tarifas para Agência Nacional de Energia Elétrica. Se autorizado, este será o maior reajuste da tarifa na historia da Copel. O índice a ser implantado deve ser definido pela Aneel no próximo dia 17 e será implantado a partir do dia 24 de junho.
De acordo com a companhia, o que mais contribuiu para a alta taxa apresentada foi a compra de energia, que equivale a quase 20% do total. Um dos pontos que mais pesou para o maior gasto com a compra de energia foi a queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas e consequentemente o acionamento de usinas térmicas.
Segundo o diretor-presidente da Copel Distribuição, Vlademir Daleffe, dos 32% do reajuste solicitado, a Copel só tem controle de 1,5%, sendo o restante referente a contratos firmados, principalmente pela compra de energia.
Mesmo a Copel informando ter responsabilidade por apenas 1,5% no total dos 32% solicitados para reajuste médio, o índice da companhia paranaense foi o maior entre todas as distribuidores que apresentaram um pedido de aumento para a agencia nacional.
Segundo o diretor-presidente da Copel Distribuição, o motivo é o momento em que cada empresa contrata os serviços, além de reajustes tarifários de 2013 que não foram repassados ao consumidor.
Vlademir Daleffe entende que o reajuste solicitado é alto, que não era o desejado, mas que o aumento nos valores dos contratos devem ser repassados ao consumidor. Ele explica que o reajuste autorizado pela Aneel será aplicado a partir do dia 24 de junho, mas o consumidor deve perceber o impacto apenas no final do mês de julho.
Atualmente o valor do quilowatt-hora na tarifa residencial por exemplo é de 26 centavos, caso a Aneel autorize o aumento de 32,4% o valor sobe para quase 35 centavos.
Lembrando que o aumento solicitado de 32,4% é um reajuste médio. A Aneel pode definir índices diferentes para cada setor como residencial e industrial.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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